O governador e outros 7 investigados tiveram R$ 25,2 milhões bloqueados pela Justiça. Em novembro, a Procuradoria-Geral de Justiça do Pará pediu o afastamento do governador, que é alvo de ação civil por improbidade administrativa.
Na época, Barbalho disse que MP estava emparelhado e afirmou que a compra dos ventiladores pulmonares não resultou em prejuízo financeiro ao Estado.
Helder e outros acusados “tiveram condutas que se amoldariam à prática de crimes licitatórios, crimes de falsidade documental e ideológica; corrupção ativa e passiva, prevaricação e lavagem de capitais”, segundo o documento enviado pela Polícia Federal ao Ministério Público. O tema deve ser levado ao STJ (Supremo Tribunal de Justiça).
O governador do Pará fez a compra dos respiradores por WhatsApp enviada pelo representante comercial da SKN do Brasil, André Felipe de Oliveira e Silva.
“A partir desse contato inicial, e muito antes da formalização de qualquer procedimento licitatório na Secretaria de Saúde, o governador decidiu rapidamente, em conjunto com o empresário André Felipe, qual modelo de respirador seria adquirido, assim como a quantidade, o preço, a forma de pagamento e o prazo de entrega”, diz o relatório da PF.