O levantamento foi feito em parceria com o Instituto de Medicina Tropical da USP, utilizando testes PCR coletados no início do mês de março, para identificar em 73 amostras quais apresentavam variantes.
Dessas, 52 continham as variantes - 64,4% pertence ao grupo P1, que teve o primeiro caso confirmado em Manaus, e cerca de 6,8% pertence a variante do Reino Unido.
Desse modo, mais de 78% do vírus que circulam na capital são das duas variantes.
O secretário ainda destacou que a taxa de mortalidade é de 35% entre os pacientes em estado grave contaminados pela nova variante, que apresentam agravamento no quadro clínico entre o quinto e o sexto dia de contato com a doença.
De acordo com Edson Aparecido, a variante P1 aparece principalmente em pacientes mais jovens.
“Na população de 20 a 54 anos é onde hoje se concentram o maior número de casos confirmados de Covid-19. É exatamente uma característica acentuada dessas novas variantes. São esses os pacientes que em número cada vez mais acentuado que procuram o sistema de saúde quase sempre em estágio avançado.”
O secretário disse ainda que em função desse estudo, a Secretaria Municipal de Saúde decidiu fazer alterações no protocolo de tratamento na atenção básica do município.
A Prefeitura de São Paulo também anunciou nesta sexta um novo protocolo de manejo clínico dos pacientes com Covid-19 na cidade.
De acordo com Sandra Maria Fonseca Sabino, secretária executiva de Atenção Básica, Especialidade e Vigilância, o protocolo foi modificado devido as características da variante P1.
“Os pacientes avançam com a patologia sem sintomas até estar gravemente e clinicamente doente, assim quando ele apresenta os sintomas, é rapidamente internado e por vezes intubado, precisando de um leito de UTI. É por isso que eu apelo a toda a população para que, aos primeiros sintomas, principalmente os pacientes jovens, que valorizem esses primeiros sintomas e procurem a UBS para o monitoramento.”
Os primeiros passos são:
Aos pacientes que retornarem, as próximas etapas são: