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Política

MP do RJ encerra órgão que investiga rachadinhas; funções vão para grupo de combate ao crime organizado

Núcleo investigava suspeitas contra Flávio Bolsonaro. Trabalhos irão para um núcleo novo dentro do Gaeco, de combate ao crime organizado.

Publicada em 04/03/21 às 09:49h | G1  | 104 visualizações

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MP do RJ encerra órgão que investiga rachadinhas; funções vão para grupo de combate ao crime organizado
 (Foto: G1)


O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) determinou nesta quarta-feira (3) o fim do Grupo de Atuação Especializada e Combate à Corrupção (Gaecc). Esse núcleo investigou, entre outros casos, a suspeita de rachadinhas de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

A decisão, publicada no Diário Oficial do MPRJ desta quinta-feira (4), também determina que os trabalhos do Gaecc vão para um departamento a ser criado dentro do Grupo de Atuação Especializada e Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

G1 apurou que a reorganização dos grupos de atuação do MPRJ tira, na prática, a autonomia dos membros do Gaecc, pois todos agora terão que se submeter à coordenação do Gaeco.

Caberá ao coordenador do Gaeco, por exemplo, autorizar a abertura de procedimentos. Um Coordenador-Geral de Atuação Coletiva Especializada, ainda não nomeado, também será consultado antes de uma tomada de decisão.

Já nesta quinta-feira, Mattos citou 41 inquéritos envolvendo o Gaecc que vão para o novo núcleo.

A resolução especifica que o novo núcleo no Gaeco "atuará no combate às milícias, ao tráfico de drogas e à lavagem ou ocultação de bens". Também ficará responsável por investigar crimes contra a administração pública, como os relacionados a licitações.

No final de 2020, 21 dos 22 promotores do grupo foram exonerados, e as vagas não foram repostas.

Foi o Gaecc que investigou a suspeita de rachadinha no gabinete de Flávio Bolsonaro no período em que ele foi deputado estadual no Rio.

A estimativa é que R$ 6 milhões tenham sido desviados no esquema em que funcionários devolviam parte dos salários ao parlamentar.

O trabalho dos promotores levou o MP a denunciar o senador pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

A TV Globo apurou que promotores que conhecem o caso detalhadamente – e foram responsáveis por colher milhares de páginas de provas, depoimentos e interceptações telefônicas e de e-mails – ficarão de fora da sequência das apurações.




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