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Política

Rogério Marinho tem a biografia manchada pela corrupção, diz Carlos Eduardo

Ex-prefeito de Natal resgata escândalos envolvendo ex-ministro, como o caso do Saco Preto, e compara currículos

Publicada em 11/05/2022 às 18:44h - 78 visualizações

Adenilson Costa


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Rogério Marinho tem a biografia manchada pela corrupção, diz Carlos Eduardo
 (Foto: José Aldenir)

Carlos Eduardo Alves declarou que a biografia do pré-candidato ao Senado Rogério Marinho (PL), seu principal adversário político nestas eleições, é manchada pela corrupção. O ex-prefeito de Natal relembrou escândalos que envolvem o nome do ex-ministro do presidente Jair Bolsonaro (PL), como o escândalo do “Saco Preto” e a construção de um mirante na ordem de quase R$ 2 milhões vizinho às terras de Marinho e do seu sócio, Soares Júnior, no município de Monte das Gameleiras. Tudo bancado com verba federal, na gestão da qual Rogério era ministro do Desenvolvimento Regional.

Na avaliação de Carlos Eduardo Alves, o ex-ministro Rogério Marinho tem uma “biografia” manchada pela corrupção. O ex-prefeito lembrou que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, no início deste mês, manter uma ação penal na qual o ex-ministro é réu por peculato – apropriação de bem público –, no caso que envolve a suposta contratação de funcionários fantasmas na Câmara Municipal de Natal, entre 2005 e 2007, período em que Rogério Marinho ocupou a presidência da Casa Legislativa. A investigação começou a partir de uma lista apreendida durante uma operação policial. O documento trazia cerca de 900 pessoas que teriam cargos na Câmara.

 

“Quando Marinho foi presidente da Câmara Municipal de Natal, houve uma investigação do Ministério Público que chegou a 900 contracheques fantasmas na Câmara Municipal. Agora, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), foi dada a continuidade da ação penal. Se ele for condenado, nem candidato ele irá ser. Rogério tem uma biografia manchada pela corrupção”, ressaltou.

Só Marinho, aponta um trecho da acusação, teria indicado diretamente e recebido vantagem a partir da nomeação de 12 servidores para a Câmara Municipal, totalizando o recebimento irregular de supostamente R$ 133,5 mil. Noutro trecho, segundo provas obtidas com quebra do sigilo bancário, o dinheiro todo era sacado pelos servidores logo após o recebimento do salário – o que sugere que haveria uma repartição dos valores.

Saco preto

Carlos Eduardo Alves relembrou que Rogério Marinho, quando esteve à frente da Companhia de Serviços Urbanos de Natal (Urbana), esteve no centro de um esquema denominado “Máfia do Saco Preto”, em que sacos de lixos eram preenchidos com areia, uma manobra para molhar o lixo para torná-lo mais pesado. A diferença era a “propina” da corrupção, segundo a denúncia. A intenção era adulterar os lixos para pesar mais e assim pagar o valor mais caro do que era originalmente.

“Rogério Marinho foi presidente da Urbana e ficou conhecido como o famoso escândalo do ‘Saco Preto’, onde o lixo era pesado dentro de sacos pretos e na presidência de Rogério colocava-se areia para dar sobrepeso e a diferença era a propina da corrupção”.

“Acredito que Rogério está em uma situação muito complicada com a Justiça. Acho que será muito difícil ele ser candidato, porque ele pode ser condenado a qualquer momento. Se a Justiça julgar, ele será condenado, e como ele será candidato assim?”, questionou.

Comparação de currículos

O ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves comparou seu currículo com o de Rogério. “Tenho 32 anos de vida pública e não tenho nenhum processo de improbidade administrativa, muito diferente do candidato Rogério Marinho, que responde a processos, ação penal por peculato, enriquecimento ilícito e lavagem de dinheiro”.

Mirante

Sobre o mirante, Carlos Eduardo Alves lembrou “Rogério está sendo investigado pelo Ministério Público Federal, porque ele se utilizou do deputado Beto Rosado – que diga-se de passagem, nunca apresentou nenhuma emenda parlamentar aqui no Estado que não seja para Mossoró- , mas apresentou uma emenda para Serra de São Bento, Monte das Gameleiras, para fazer um mirante na ordem de quase R$ 2 milhões e esse mirante é vizinho as terras de Rogério e do sócio dele Soares Júnior, que ele nomeou para ser um dos diretores da Codevasf, onde as emendas do orçamento secreto estão escapulindo”.

E continuou: “O senhor Soares Júnior, sócio de Rogério Marinho, eles têm um empreendimento para construir 150 casas de luxo e esse mirante é exatamente para valorizar as terras de Rogério e do seu sócio, o diretor Codevasf, Soares Júnior”.

Reforma trabalhista

Carlos Eduardo Alves elevou o tom e criticou também a reforma trabalhista, cuja relatoria, na época, foi conduzida pelo então deputado federal Rogério Marinho, que alterou mais de cem pontos da legislação trabalhista brasileira (CLT) e, segundo Carlos Eduardo, retirou direitos históricos dos trabalhadores, precarizando ainda mais as condições de trabalho. E ressaltou que o aliado do presidente Jair Bolsonaro “empobreceu” os municípios brasileiros.

Reforma previdenciária

Sobre a reforma da Previdência, que também foi defendida por Rogério Marinho, mas já na condição de integrante do governo, Carlos comentou: “Hoje, para se aposentar com salário integral, terá que trabalhar 40 anos. Antes, era 35 para homens e 30, mulheres. Nunca vi fazer uma reforma da Previdência como Rogério Marinho fez, acabou com aposentadoria por tempo de serviço. Conheço gente que fez 60 anos, trabalhou 45 e não se aposentou. Qual é a média de vida do brasileiro?”.

Outros casos

Pesa também contra o currículo de Rogério Marinho o fato de ele ter, em 2016, votado a favor da PEC dos Gastos Públicos (EC 95), que congela os gastos com Saúde e Educação. E ainda tentou enquadrar os movimentos sociais na Lei Antiterrorismo, sendo defensor da reforma do Ensino Médio e do projeto Escola Sem Partido.




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