Os partidos e os políticos passaram a divulgar seus apoios a Lula (PT) ou a Jair Bolsonaro (PL) para a disputa do 2º turno da eleição presidencial. Candidatos mais votados no 1º turno, o petista e o atual presidente se enfrentam em nova eleição no dia 30 de outubro.
Após a disputa em 1º turno no domingo (2), parte das siglas já se posicionaram: o PSC decidiu apoiar a reeleição de Bolsonaro, o partido Novo se colocou contra Lula e o PT, mas abriu para seus filiados votarem conforme sua "consciência e princípios partidários".
O PDT, de Ciro Gomes, anunciou apoio à candidatura de Lula por unanimidade, conforme divulgado por seu presidente, Carlos Lupi. Segundo Lupi, Ciro "endossa integralmente a decisão do partido", mas não participou da coletiva de imprensa do anúncio.
Minutos depois, Ciro Gomes divulgou vídeo nas redes sociais em que segue a decisão da sigla, mas não disse o nome de Lula em sua declaração de apoio.
Simone Tebet (MDB), que terminou a disputa de 1º turno em terceiro lugar, declarou voto para Lula em 30 de outubro. Já o seu partido optou por se colocar neutro na disputa e liberar os seus filiados a apoiarem Lula ou Bolsonaro.
Outro partido a definir agenda pró-Lula é o Cidadania, que esteve na chapa presidencial de Simone Tebet (MDB). Presidente do Cidadania, Roberto Freire já havia indicado voto em Lula.
Já o PSDB, que tinha a vice de Tebet anunciou neutralidade como legenda na disputa presidencial e liberou diretórios estaduais e seus integrantes a apoiarem o candidato que preferirem.
O União Brasil, que teve Soraya Thronicke como candidata no 1º turno, abriu seus diretórios estaduais para declararem apoio como preferirem.
O presidente do PSD, Gilberto Kassab, disse que o partido vai liberar seus filiados para apoiarem o ex-presidente Lula (PT) ou o presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno da eleição presidencial. Por meio do Twitter, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, anunciou que uma parte do PSD carioca fechou apoio a Lula. Paes já defendia a candidatura do petista no 1º turno.