Partiu do general Gonçalves Dias, então ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) do governo Lula (PT), a ordem para a direção da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) suprimir de relatório entregue ao Congresso Nacional os alertas enviados a ele sobre a ameaça de ataques em 8 de janeiro.
A pedido da CCAI (Comissão de Atividades de Controle de Inteligência), o GSI encaminhou ao Congresso um documento com informes de inteligência disparados pela Abin entre os dias 2 e 8 de janeiro.
A relação, enviada à comissão no dia 20 de janeiro, continha mensagens dirigidas a diferentes órgãos pelo WhatsApp. Não apresentava, porém, os informes que tinham sido enviados, segundo a agência, diretamente a GDias (nome pelo qual o general é conhecido).